TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA NA POPULAÇÃO AFRODESCENDENTE: UM ESTUDO DE REVISÃO
Artigo
Introdução: A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é caracterizada por níveis pressóricos ¿ 140 e/ou 90 mmHg e é de impacto médico e social em todo o mundo, estando relacionada a episódios de infartos, acidentes vasculares encefálicos, insuficiência cardíaca, entre outros. 45% das mortes cardíacas e 51% das mortes decorrentes de acidente vascular encefálico são consequências da HAS. A HAS também prevalece em aproximadamente 50% dos indivíduos afrodescendentes, mais que brancos e pardos. Objetivo: Investigar os tratamentos de HAS na população afrodescendente através de uma revisão bibliográfica. Metodologia: Destacou-se as condições para o diagnóstico de hipertensão arterial (HA) e os tratamentos mais comuns em afrodescendentes. Foram utilizadas as bases de dados Google Scholar, PubMed e EBSCO Host. 7 artigos atenderam aos critérios de inclusão, contendo as palavras-chave no título a partir do ano de 2011, no idioma inglês e português e com estudos em humanos. Resultados: Estudos focam em mudanças no estilo de vida e associações farmacológicas, variando suas composições para cada paciente. Constatou-se eficácia menor do uso de Inibidores de Enzima Conversora de Angiotensina (IECA) e Bloqueadores da Recaptação de Angiotensina (BRAs). As técnicas de tratamento para o controle de HAS em afrodescendentes consistem em diminuição da ingesta de sódio, cessação do tabagismo, controle do perfil lipídico, combate ao sedentarismo e associações farmacológicas individualizadas, com eficácia maior no uso de Bloqueadores de Canal de Cálcio (BCCs) e diuréticos. Conclusão: Entende-se que este estudo traz associações mais eficazes para a população alvo, além da melhora dos hábitos.