INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA: ESTUDO EM UMA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA COOPERATIVA NO MUNICÍPIO DE RIO DO CAMPO -SC
Trabalho de Conclusão de Curso
Este estudo pretende analisar e contribuir para a geração de sobras de intermediação financeira no posto de atendimento Cresol de Rio do Campo, analisando o spread gerado em meses específicos durante o período de um ano, além de compreender a concentração de carteira de aplicadores e, com base netas informações, sugerir um modelo de portfólio de aplicações financeiras. Para o desenvolvimento deste trabalho, optou-se pela pesquisa documental de abordagem quantitativa e qualitativa de caráter documental, utilizando fontes primárias, como relatórios gerenciais. Em uma Cooperativa de Crédito, a realização de aplicações financeiras para seus cooperados é parte do seu objetivo social, ou seja, é uma das razões de existir da Cooperativa crédito e, por isso, nessa realidade específica, as aplicações se configuram como ato cooperativo, nos termos do artigo 79 da Lei n.º 5.764/71, e a partir desta intermediação financeira a Cooperativa estará sujeita a riscos como o risco de variação de taxa de juros, risco de mercado, risco de crédito, risco de liquidez e outros. A partir de uma boa gestão da carteira de aplicações é possível obter vantagens econômicas que impactam positivamente no resultado da Cooperativa, trazendo segurança e solidez para a Cooperativa ter capacidade de ampliação e desenvolvimento. Uma boa gestão ocorre a partir da diversidade de aplicações e aplicadores, e de um portfólio adequado à realidade da Cooperativa e de seus associados, permitindo obter receitas financeiras maiores que as despesas financeiras de captação. Ao final, conclui-se que a cooperativa em estudo possui uma exposição muito grande ao risco de liquidez, necessita de um portfólio mais adequado a sua realidade visando aumentar o spread, e também necessita adequar os parâmetros de rentabilidade e/ou oferecer uma diversificação da carteira total aplicada para todas as suas aplicações