Pacientes oncológicos e resiliência
Trabalho de Conclusão de Curso
O câncer é uma doença crônica podendo ser considerada fatal. Concomitantemente, o Instituto Nacional de Câncer ressalta que o número de pessoas diagnosticadas com câncer vem aumentando gradativamente nos últimos anos, por inúmeras causas, preocupando os profissionais da saúde. É evidente também que, ser diagnosticado com câncer, é ser diagnosticado com uma alta probabilidade de um longo período de tratamento que podem ocasionar diversas dores e sofrimentos físicos e psíquicos. Contudo, alguns fatores podem amenizar tais sofrimentos ao paciente oncológico, se destacando algo propriamente do indivíduo, como o processo de resiliência psicológica. Nesse sentido, para uma melhor compreensão sobre o processo de resiliência psicológica no desfecho positivo do enfrentamento da doença, pode-se considerar ser resiliente como a capacidade de se adaptar às situações, ou problemas e não se modificar por elas. Todavia, destaca-se que, ser resiliente é algo é algo que vai se construindo do indivíduo, sendo reforçado após algum evento traumático ou em decorrência do ambiente em que o indivíduo está inserido. Desse modo, o presente estudo teve como objetivo compreender através de pesquisas realizadas, a influência da resiliência psicológica no enfrentamento da doença e seu desfecho positivo. À vista disso, a presente pesquisa se caracteriza como descritivo-exploratória e qualitativa, e utilizou-se como método o levantamento bibliográfico nas seguintes bases de dados: Google Acadêmico, Pubmed, EBSCO, Periódicos Eletrônicos em Psicologia (PEPSIC), Portal de Periódicos CAPES, e Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD). A partir da análise dos estudos foi possível constatar que através da resiliência psicológica os pacientes diagnosticados com câncer têm uma maior probabilidade de ter um desfecho positivo no decorrer do tratamento, sendo verificado que, são diversos os mecanismos que fortalecem a resiliência psicológica. Além disso, foi possível classificar os mecanismos resilientes como qualidade de vida, emoções positivas, rede social e familiar, espiritualidade e foco no tratamento, sendo os mais predominantes entre os estudos.