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Cesta Básica - Taió
23/05/2013
CESTA BÁSICA ALIMENTAR DE TAIÓ - ABRIL - 2013
A Cesta Básica Alimentar é representada por um conjunto de 13 produtos e respectivas quantidades. Em tese, eles seriam suficientes para o sustento e bem-estar nutricional de um trabalhador em idade adulta, que recebe um salário mínimo pela jornada de 220 horas mensais. Com o objetivo de acompanhar o comportamento mensal dos preços da cesta de alimentos e analisar o poder de compra do salário mínimo na aquisição desses produtos, o Núcleo de Pesquisa Socioeconômica Regional (Nupeser), Órgão complementar ao curso de Ciências Econômicas da Unidavi, elabora o custo da Cesta Básica Alimentar de Taió. O valor da cesta básica, em abril de 2013, foi de R$243,46, apresentando decréscimo de -3,10% em relação ao mês de março de 2013, cujo custo apurado foi de R$251,25 (ver Gráfico 1).


Quadro 1 Cesta básica Alimentar e salário mínimo ¿ Mar-Abr/2013 Fonte: Nupeser (2013). |

Quadro 2 - Produtos da Cesta Básica Alimentar ¿ Mar-Abr/2013 Fonte: Nupeser (2013). * Os produtos selecionados representam uma cesta de alimentos que contém as calorias e os nutrientes necessários para um trabalhador em idade adulta sobreviver. ** As quantidades se referem ao consumo mensal de um trabalhador em idade adulta. |

Centro Universitário para o Desenvolvimento do Alto Vale do Itajaí
Curso de Ciências Econômicas
Núcleo de Pesquisa Socioeconômica Regional - Nupeser
Coordenação: Prof.ª Tatiane Viega Vargas
E-mail: tatiane@unidavi.edu.br
Pesquisa de preços realizada pelos acadêmicos da 7ª fase do curso de Ciências Econômicas
CENÁRIO ECONÔMICO-FINANCEIRO DE ABRIL
Brasil ¿ Banco Central sobe juros com cautela de maneira especialmente vigilante. O Banco Central iniciou um ciclo de alta na Taxa Selic e optou por uma elevação de 0,25 pontos base. A decisão surpreendeu o Mercado de Renda Fixa, que já estava posicionado para uma alta de 0,50 pontos. Houve surpresa também no fato de que a elevação não foi unânime ¿ tiveram dois votos por manutenção ¿ e o comunicado que acompanhou a decisão não fez qualquer menção a um ciclo mais arrojado nos juros. Após a divulgação da ata, a leitura do mercado continuou a mesma: pouco apetite por parte da instituição de realizar um ajuste de juros mais significativo. A economia se engatou em uma tendência de recuperação, porém as estatísticas continuam a corroborar que o contexto da recuperação segue frágil e errático, assim, atrapalha o despertar do ¿espírito animal¿ e a deixa com tração pouco suficiente para colocar o País no trilho de uma retomada mais sustentável. Na dinâmica de preços, a inflação continua a mostrar alguma resistência em patamares elevados, apesar de alguns indícios já se mostrarem mais favoráveis. Nesse contexto, mantem-se o cenário central que contempla mais três altas de 0,25 pontos percentuais na Selic, em linha com a sinalização de ¿cautela¿ exposta nos comunicados mais recentes do Comitê, levando-a a 8,25% no final do ano. Tendo em vista a fragilidade da recuperação econômica, principalmente na dinâmica industrial, aliada as elevadas incertezas no ambiente externo, o cenário de menor elevação na Selic não pode ser descartado. Existe uma forte preocupação do Governo em promover uma recuperação econômica neste e no próximo ano como pleito eleitoral. Tal fato pode impor uma barreira para os próximos passos da política monetária. Neste sentido, acredita-se que o contexto inflacionário deverá permanecer em curso e beneficiar o comportamento dos ativos que se aproveitam de momentos de expectativas de inflação desancoradas.




