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Intercâmbio Unidavi
29/05/2013
A acadêmica da 10ª fase do curso de Direito, Sílvia Ohf, retornou da Alemanha, após participar de um programa de Intercâmbio, oferecido pela Unidavi. A aluna viajou em 17 de setembro de 2012 e retornou dia 04 de fevereiro de 2013. O programa oferecia disciplinas na área jurídica, onde o acadêmico poderia optar por realizá-las no idioma Alemão ou Inglês. Porém, para os dois idiomas, foi necessário passar um período estudando-os e, ao final, realizar a prova de proficiência no idioma desejado. Silvia é fluente no Idioma Inglês, além de ter o idioma germânico de berço e, em 2010, havia feito um curso intensivo na Inglaterra, do qual resultou também na acepção do inglês jurídico, sem o qual não teria sido aceita para cursar as disciplinas na Universidade de Münster. Acompanhe a história de Silvia: O interesse e o apoio Como já havia feito um intercâmbio, em 2010, nas férias da academia, resolvi procurar o coordenador da Central de Intercâmbio da Unidavi e professor, Jeancarlo Visentainer, com o intuito de realizar outro na área jurídica, nos EUA. Porém, ainda não havia convênio com uma universidade no âmbito Americano. Sendo assim, o responsável pelo intercâmbio em Direito entre a Universidade de Münster e a Unidavi, Prof. Dr. Fábio Alexandrini e o Prof. M.e. Daniel Mayerle, coordenador do curso de Direito na época, me fizeram uma proposta, apostaram em mim e me apoiaram desde o princípio. A hospedagem Me hospedei em uma pensão agregada ao Hotel SeeHotel, da cadeia de Hotéis chamada Agora Hotel, onde havia quatro quartos disponíveis para estudantes, de fronte ao lago chamado AASEE. Estava muito bem localizada, possibilitando a minha ida a pé aos Campos da Universidade, onde o fiz até o último dia que estive na cidade. A força de vontade Em relação ao estudo, quando você se dedica e possui foco no que almeja, e no que e dispôs a realizar, você consegue transpassar as dificuldades e os obstáculos diários. Foi intenso. Muito. Me exigiu muita preparação, muito estudo, permanecia acordada até tarde e levantava de madrugada para estudar no mês das provas, todos os dias, repetidamente. Saía para almoçar, tomar um ar e retornava ao quarto, para o estudo. Estava representando a Universidade e mais, tinha que passar para obter a graduação que se aproxima. A experiência foi válida, mas o espírito de vontade é quem deve mover as pessoas para realizá-la. As provas Com relação as provas, as mesmas eram sem qualquer possibilidade de consulta, o conteúdo era o dos cinco meses completos. Era realizada em único auditório, com cerca de 200 acadêmicos, que realizavam outras provas de suas respectivas disciplinas, oito páginas com questões em duas horas para resolver. Sendo que duas disciplinas tinham redações a serem realizadas, onde cada acadêmico (os de minha sala), deveria escrever não menos que duas páginas ( frente somente), contados neste tempo de duas horas de prova, onde valia 50% da prova. O tema era de escolha do acadêmico. O conteúdo escrito deveria ter fundamentos de artigos estudados, e conter dados de aula, além de ser cunho técnico jurídico. Os Conceitos Pelos moldes brasileiros, as minhas notas foram: Common Law Legal System: nota 9 ( conceito B) ; Common Law of Contract: nota 8 ( conceito C); The Legal System of The World Trade Organization: nota 9 ( conceito B); U.S Constitutional Law: nota 8 ( conceito C); British Criminal Law : nota 8 ( conceito C). O conceito B é considerado por eles Muito Bom, de aproveitamento excelente. O Conceito C é considerado Bom, com um aproveitamento muito satisfatório. O que fica A cidade é maravilhosa, a cultura é rica em história, e a comunidade é acolhedora, com algumas exceções. Cada um corre atrás dos seus estudos, estuda por si. Interessante é notar que os professores valorizam os acadêmicos estrangeiros, e aqueles que tem força de vontade. O que mais me honrou foi ter ganho uma carta de recomendação para um possível Mestrado/Doutorado nos EUA. Todo meu esforço e dedicação foi compensado com este ¿ prêmio¿.