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Concurso de Redação
13/08/2014
Acadêmica de Direito da Unidavi conquista o 2º lugar no Concurso Nacional de Redação. Natália Zimmermann, acadêmica do curso de Direito da Unidavi conquistou o 2º lugar no Concurso Nacional de Redação da Fundação Milton Campos (FMC). A premiação do concurso foi realizada no dia 5 de agosto em Brasília e foi prestigiada por diversas autoridades nacionais. O tema da redação foi "Redução da Maioridade Penal: Sim ou Não?". A redação foi avaliada por meio de fundamentação teórica, originalidade, consistência da argumentação, organização do texto, desenvolvimento do trabalho e profundidade da análise. O objetivo do concurso foi estimular a troca de conhecimentos e oferecer o espaço democrático, para promover o debate de temas atuais. A estudante foi a única representante do sul do país, a receber premiação no concurso. "Primeiramente, eu me sinto honrada pelo meu trabalho ter sido escolhido entre tantos outros como o segundo melhor em nível nacional. Algo que inicialmente parecia tão distante acabou se concretizando, e foi uma surpresa imensa receber a notícia. Quanto à viagem e premiação, foi tudo muito perfeito, fomos bem recepcionados pela Fundação Milton Campos, que promoveu o concurso, e por seus membros. A viagem para Brasília era parte da premiação, e também foi uma experiência muito satisfatória, especialmente pelo fato de que eu já curso Direito; Afinal de contas, é a sede política e administrativa do país, é incrível poder conhecer pessoalmente todos os lugares que outrora só pude presenciar através de vídeos ou imagens, isso dá uma ótima noção de como as coisas funcionam", comenta a acadêmica. A Unidavi parabeniza a acadêmica pela conquista!
Confira a redação
Brincadeira de Criança?
No Brasil, bem como em outros países, é cada vez mais perceptível o aumento do número de crianças que se envolvem no mundo do crime. Elas são geralmente vistas na companhia de traficantes maiores e julgadas, assim, como desordeiras. Possuem também seus próprios motivos para justificar as maldades que cometem. Apesar disso, ainda são tratadas de modo diferente em relação aos adultos um modo considerado quase privilegiado, considerando que não sofrem as mesmas penalidades. Seria isso algo justo?
Um dos mais frequentes motivos pelos quais os jovens ingressam em atos criminalistas é o abandono. Muitos não possuem família ou fugiram de suas casas devido a transtornos sociais ou problemas pessoais, e, portanto, não possuem valores formados. Com isso, não distinguem o que é certo do que é errado, adaptando-se ao ambiente em que vivem e tendo como referência os mais velhos, independente das ações que praticam. Isso se aplica tanto a crianças pequenas envolvidas com casos como tráfico de drogas o que já ocorre atualmente quanto a adolescentes que, ao invés de estarem estudando no Ensino Médio, estão perdidos pelas ruas, muitas vezes tirando vidas de inocentes.
Contudo, se cada um é declarado responsável pelos seus atos, por que os mais novos devem possuir vantagens sobre os demais criminosos, em se tratando de julgamento? Eles não podem ser presos, mesmo cometendo os atos mais brutais e insensatos. Ademais, muitos bandidos influenciam as crianças, aproveitando-se de sua inocência e fragilidade para que façam seus serviços, já que os menores são protegidos pela lei. Isso é um ato de injustiça, principalmente para pessoas que perderam seus entes queridos por ações irracionais de crianças. Vale ressaltar que, sabendo de sua imunidade perante os crimes, estes jovens não medirão seus limites, e podem se tornar criminais ainda mais perigosos do que os adultos.
Desse modo, é necessário criar meios de impedir que esses menores de idade adquiram índole violenta e delituosa. Boas saídas seriam o estabelecimento de punições mais severas ou, quem sabe, maiores investimentos na área da educação pois quem educa ensina o caminho correto. Através dessas medidas, diminuem-se os riscos de surgimento de novos bandidos, além de criar cidadãos mais honestos e comprometidos. Caso contrário, os pequenos perdem a oportunidade de terem um futuro promissor, bem como uma infância saudável. Brincadeiras de criança devem ser feitas com brinquedos, e não com armas.