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Campus Ituporanga
10/09/2015
Dia do Educador Especial e Semana da Pessoa com Deficiência. A acadêmica Andreia Doose, da 6ª fase do curso de Educação Especial - Campus Ituporanga, fez um relato alusivo ao Dia do Educador Especial e Semana da Pessoa com Deficiência. Leia o texto na íntegra:
A educação especial inclusiva tem como meta o ensino de qualidade a toda e qualquer criança ou adulto, incluindo aqueles com algum tipo de deficiência física ou mental. Não há discriminação na hora de educar uma criança sem ou com deficiência, pelo menos deveria ser assim.
O aluno pode ser surdo, mudo, cadeirante, portador de Síndrome de Down, Autista, seja qual for o seu tipo de deficiência ,ele tem direito de aprender junto a um colega que não tem nenhuma dessas características. O grande objetivo é trabalhar as diferenças de modo a satisfazer as necessidades básicas de todos e promover inclusão no meio social.
Na mesma escola, nas mesmas salas de aulas e com os mesmos professores convivem os mais diversos perfis de alunos. A base é a que toda criança tem o direito de acesso à melhor educação existente naquele bairro, naquela cidade. Trata-se da equiparação das oportunidades entre aqueles que sempre foram excluídos e aqueles que se incluem naturalmente no sistema educacional comum.
Os defensores da educação especial nas escolas acreditam que toda criança é especial e única, e que os professores devem estar preparados para atender à necessidade especial de cada aluno. Diversidade é algo fundamental para uma sociedade realmente democrática. Ou seja, diferenças existem e devem ser aceitas e respeitadas sempre e em qualquer lugar. Mas há também uma linha contrária à educação especial inclusiva. Muitos especialistas alegam que, hoje, as escolas não conseguem nem atender à demanda comum e que o resultado são salas de aula sempre superlotadas e baixa qualidade de ensino. Como os professores conseguirão dar conta de atividades de educação especial, além das tradicionais? Há uma preocupação tanto em não atender do modo devido à criança especial, como não atender suficientemente aos demais. Alega-se que, para atender uma criança especial, é necessário um preparo também especializado.
O curso de Educação Especial tornou-se uma necessidade para a região do Alto Vale do Itajaí, devido ao objetivo do Programa Emergencial proposto pelo MEC, em regime de colaboração com os sistemas de ensino e instituições públicas de educação superior, que visa a possibilitar uma licenciatura aos professores não licenciados, em exercício na educação básica pública ¿ Parfor,conhecido como curso da Plataforma Freire A criação do Programa Emergencial de Licenciatura para professores de educação básica pública integra o esforço nacional pela melhoria da 22 de agosto dia do ¿Educador Especial¿ qualidade de ensino e de valorização do magistério.
A primeira turma do curso de Educação Especial oferecido pelo Parfor iniciou em 10/09/2010 e em 15/04/2013 iniciaram duas turmas através de convênio ¿ Fundo de Apoio a Manutenção e ao Desenvolvimento da Educação (FUMDES), sendo uma turma em Ituporanga e outra em Taió. Os alunos/professores do Parfor, tem demanda efetiva na rede pública de ensino para suprir necessidades emergentes para a formação de profissionais qualificados nesta importante área do saber.
A razão pela qual a UNIDAVI oferece o curso é por haver uma ampla demanda reprimida e interessada no conhecimento específico da educação especial e por exigir a docência os serviços de atendimento especializado para alunos com todos os tipos de deficiências, que se encontram nas diferentes etapas da educação infantil, ensino fundamental e médio e na educação de jovens e adultos, é motivo forte que impulsiona a UNIDAVI a investir nesta importante área do conhecimento.
No contexto educacional da UNIDAVI constata-se a necessidade de um aprendizado contínuo, que desperte no educando a capacidade de análise e o desenvolvimento de competências e habilidades educacionais, profissionais e pessoais na aplicabilidade do conhecimento ao longo da vida. O trabalho educativo torna-se protagonista da construção de uma sociedade emancipadora e igualitária.
Adquirir capacitação no conhecimento da educação especial representa um elemento essencial na sociedade atual. A UNIDAVI centra esforços neste projeto por valorizar a escola e o magistério, investindo pedagogicamente na formação docente como fator essencial para a melhoria da Educação na região do Alto Vale do Itajaí, para que as escolas sejam um espaço em que, efetivamente, os alunos construam conhecimentos, habilidades e atitudes condizentes com sua faixa etária e com as exigências contemporâneas da cidadania e do trabalho.
É importante termos claro que construir uma escola inclusiva é uma tarefa social, não só do professor, não só da escola, mas de todo um conjunto de pessoas e órgãos que, juntos, responsabilizem-se e articule-se para modificar as situações que prejudicam a qualidade da educação da maioria da população brasileira.
Essas mudanças, porém, ainda precisam concretizar-se, tanto no âmbito da sociedade, que ainda convive com práticas discriminatórias nos mais diferentes sentidos, como também nos espaços educacionais, uma vez que pensar a inclusão é pensar a conquista e o exercício da cidadania.
A escola, assim, deve ser um dos espaços onde o indivíduo adquire saberes que lhe permitam reconhecer seus direitos, exigir o cumprimento deles e compreender a necessidade de exercê-los. Nesse sentido, a escola deve ter como princípio o ato educativo intencional, fundamentado no respeito às diferenças individuais, produzindo, desse modo, uma forma diferenciada de educação, tendo a possibilidade de trabalhar a partir da consciência da particularidade que se coloca na diversidade, sendo um desafio para que consiga efetivar os preceitos de igualdade para todos.
UNIDAVI, um universo de possibilidades!
