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Restaura Alto Vale

07/02/2018


A equipe da Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida - Apremavi, criou o Projeto Restaura Alto Vale que objetiva restaurar áreas degradadas da Mata Atlântica, contribuindo com a adequação de propriedades rurais, a conservação dos mananciais hídricos e da biodiversidade e a minimização dos impactos das mudanças climáticas - secas e enchentes - no Alto Vale do Itajaí.  

A ação, desenvolvida na região e em uma unidade de conservação localizada no Planalto Norte de Santa Catarina, traz como parceiros: Unidavi, Amavi, Epagri, Prefeitura de Atalanta e o Instituto Chico Mendes (ICMBio).  

Na tarde de ontem(06), na Sede da Associação, em Atalanta, aconteceu a reunião entre os parceiros onde foram alinhadas algumas ações, como a atividade de cada instituição envolvida e quais os próximos passos. "A Unidavi traz nos seus Valores, as Responsabilidades Social, Ambiental e Financeira e fazer parte deste movimento é importante para o desenvolvimento de toda a região em que estamos inseridos", comenta.  

Prof. Charles explica que a Unidavi é responsável pelo monitoramento da qualidade dos recursos hídricos, levantamento florístico e pela produção de 25 mil mudas de árvores. "Muitas informações foram alinhadas na reunião, agora é esperar o sinal positivo para começarmos a trabalhar no Restaura", ressalta.  

O Projeto foi encaminhado ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES, através da Linha de Restauração Ecológica. Aprovado, o valor repassado ultrapassa três milhões de reais. "O projeto constitui-se em uma ação estratégica para promoção da sustentabilidade ambiental, social e econômica da região", explica a Presidente da Apremavi, Miriam Prochnow. Ainda, foi muito bem elaborado e com as parcerias certas. "O projeto deslanchou, foi aprovado e 2018 será um ótimo ano para colocá-lo em prática", finaliza.  


Público-alvo

Agricultor familiar com até quatro módulos fiscais e que tenha feito o Cadastro Ambiental Rural - CAR. 


O que o Projeto prevê

Restauração de 310 hectares de áreas degradadas, localizadas em áreas de preservação permanente.  

Restauração de 10 hectares de áreas degradadas, localizadas em unidades de conservação.  

Produção de 450 mil mudas de árvores nativas da Mata Atlântica.  

Intercâmbio e dias de campo com o público-alvo.  

Educação ambiental e envolvimento da comunidade escolar no Projeto.  

Produção de conhecimento científico sobre a restauração.  


Os próximos passos  

Com um prazo de execução de três anos, os mentores da ação aguardam a liberação do recurso para, então, iniciar a ampliação do viveiro de mudas. Um seminário regional está programado para que seja feita a divulgação ao público-alvo e à comunidade em geral. Também, nos próximos dias, acontece a visita às prefeituras e propriedades.  

Informações em: info@apremavi.org.br             

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