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Inovação

25/11/2019


Entre os dias 8  e 16 de novembro, o coordenador do setor de Tecnologia da Informação (TI) da Unidavi, Prof. M.e Marcondes Maçaneiro, visitou 13 empresas e entidades do Vale do Silício, em São Francisco, nos Estados Unidos. 

 

O professor Marcondes integrou uma comitiva com mais 15 pessoas, dos Núcleos de Inovação, E-commerce e Tecnologia da Informação da Associação Empresarial de Rio do Sul (ACIRS) que visitou os locais mais inovadores que o Vale do Silício tem para oferecer. A missão foi subsidiada pelo Programa Empreender, em parceria com o Sebrae, Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB) e Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc).

De acordo com com o professor Marcondes, as visitas foram no modelo de imersão, com visitas internas às empresas e também com apresentações e conteúdos de Inovação, Tecnologia e Gestão. "Tivemos vários aprendizados absorvidos. Referente aos modelos de gestão percebemos que várias empresas usam o modelo de avaliação 360 e algumas inclusive a cada semestre. Muitas empresas procuram trabalhar no modelo de gestão horizontal. Algumas com pequenas equipes e um líder de equipe. O Netflix, por exemplo, contrata somente pessoas Sênior em todas as áreas. Eles apostam na contratação somente de pessoas com muita experiência e conhecimento. Segundo a visão deles isso gera um ganho de produtividade e gestão da equipe", explica Marcondes.

 

A Intel foi outra empresa visitada. "A Intel foi a empresa que praticamente criou o Vale do Silício, pois os processadores por ela fabricados há anos são de silício. E por ser uma empresa já bem antiga, com uma grande fatia do mercado, fala que não pode ficar parada, e está constantemente buscando inovar e criar novos produtos. A Intel tem o maior número de cientistas e PHDs do Vale do Silício", comenta o coordenador de TI da Unidavi.

Já em relação ao setor de educação, o professor destaca a Holberton School, uma escola de nível técnico da área de TI que tem como objetivo formar programadores para a área. "Essa escola trabalha no modelo de imersão e metodologias ativas. A escola não possui professores. Apenas alguns orientadores, e os próprios alunos precisam se ajudar para resolver os problemas. É utilizado um sistema para acompanhamento e à meia noite são liberadas as atividades que os alunos devem executar naquele dia. Muitas das análises e avaliações dos alunos são realizadas por computadores e modelos de Inteligência Artificial para acompanhar o desenvolvimento do aluno e se o mesmo cumpriu suas atividades. A escola está formando parcerias para vir também para o Brasil em 2020", finaliza Marcondes.

 

Além da Intel, Netflix e Holberton School, a comitiva também visitou Google, Linkedin, Wix, Contentools, AWS Amazon, Eventbrite, Intuit, Plug and Play, Apex (Associação Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) e Consulado do Brasil.


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