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ESTUDO COMPARATIVO DOS RESULTADOS DO USO DO BALÃO INTRAGÁSTRICO EM PACIENTES ACOMPANHADOS E NÃO ACOMPANHADOS POR UMA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR

Objetivo: Analisar a influência da equipe multidisciplinar nos resultados do tratamento para obesidade com o uso do balão intragástrico. Métodos: Estudo longitudinal e retrospectivo realizado em uma clínica privada situada na cidade de Rio do Sul, no período de novembro de 2011 a maio de 2012. Foi realizado com a análise de 62 (sessenta e dois) prontuários de pacientes submetidos ao tratamento com balão intragástrico sendo que 2 (dois) foram excluídos da amostra por apresentarem complicação relacionada à presença do balão intragástrico. Os pacientes foram divididos em 2 (dois) grupos. O primeiro grupo teve acompanhamento de uma equipe multidisciplinar composta por um nutricionista, um psicólogo e um profissional em educação física e o segundo grupo não teve acompanhamento desta equipe. Foi analisada a perda de peso durante o tratamento e após seis meses da retirada, bem como a satisfação dos pacientes com o método, além da comparação das variáveis entre os dois grupos. Resultados: N = 62 pacientes. Grupo 1 = 20 com equipe multidisciplinar, Grupo 2 = 40 sem equipe multidisciplinar, 2 excluídos. Durante o tratamento: Grupo 1, 40% emagreceram até 10 Kg, 25% entre 11 ¿ 15 Kg, 20% 16 - 20 Kg e 15% acima de 20 Kg; Grupo 2: 70% até 10 Kg, 20% entre 11-15 Kg, 10% 16 - 20%, 0% acima de 20 Kg. Após a retirada do balão: Grupo 1: 40% retornaram ao peso anterior, 30% aumentaram parcialmente o peso, 25% mantiveram o peso perdido e 5% continuou a perder peso; Grupo 2: 75% retornaram ao peso anterior ao tratamento, 20% apresentaram aumento parcial do peso, 5% mantiveram o peso. Conclusão: Observou-se com este estudo que os pacientes submetidos ao balão intragástrico acompanhados por uma equipe multidisciplinar obtiveram melhores resultados tanto na redução do peso durante o tratamento quanto na manutenção do peso após o tratamento.

Palavras-Chave:

Obesidade. Balão intra-gástrico. Endoscopia.

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Autores

Rafaela Oribka

João Vilson Cláudio Teixeira

Jair Volnei Carlos Teixeira

Augusto Fey

Gabriela Delatorre Gomes

Carla Francini Ferreira

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES COM EOSINOFILIA ESOFÁGICA NO SERVIÇO DE ENDOSCOPIA DIGESTIVA ALTO VALE

Introdução. Eosinofilia esofágica acomete em sua maioria dos casos, pacientes jovens do sexo masculino, em uma média de idade de 40 anos. Dentre os sintomas que acometem essa patologia, os mais frequentes são impactação alimentar, disfagia e azia. Doenças atópicas estão presentes ao diagnóstico em mais de 50% dos casos. O objetivo do estudo é a análise clínica, endoscópica e histológica dos pacietes portadores de eosinofilia esofágica durante o período de 2 anos, no Serviço de endoscopia Digestiva do Alto Vale. Metodologia. A pesquisa consistiu na realização de endoscopias digestivas altas com biópsias para coleta de amostras de tecido esofágico, baseadas em achados clínicos e/ou endoscópicos, para posterior pesquisa histológica de eosinófilos. Resultados. Na série estudada, os pacientes selecionados para a pesquisa tinham idade entre 17 e 73 anos com média de 39,70, destes, 42 do sexo masculino e 13 do sexo feminino. Pacientes com menos de 5 eosinófilos por campo de grande aumento (ECGA) somaram 21 casos; entre 5 e 14 ECGA, 10 casos e com 15 ou mais ECGA, 24 casos. Grande parte da amostra apresentou melhora clínica e endoscópica com o tratamento oferecido. Conclusão: Os dados desta pesquisa demonstram que os dados epidemiológicos encontrados estão em concordância com a literatura e que se faz necessário mais estudos em pacientes com menos que 15 ECGA.

Palavras-Chave:

Perfil epidemiológico. Endoscopia. Eosinofilia Esofágica.

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Autores

Rafaela Oribka

Ricardo Panico Rizzo Luiz

Lorete Maria da Silva Kotze

Fernanda Girardi

Gabriela Delatorre Gomes

Lucas Baptista da Silva

Augusto Fey

AVALIAÇÃO DO NTRISS EM PACIENTES VÍTIMAS DE TRAUMA ATENDIDOS NO PRONTO SOCORRO DO HOSPITAL REGIONAL ALTO VALE

Intrudução: O trauma pode ser considerado uma epidemia não resolvida da sociedade moderna. Morrem aproximadamente 40 mil pessoas em acidentes de trânsito no Brasil. As escalas de trauma quantificam os níveis de gravidade em que o paciente traumatizado se encontra, bem como anunciam com antecedência os riscos de complicações e índice de mortalidaede. Os escores de trauma são divididos em 3 grupos: anatômicos, fisiológicos e mistos. O NTRISS é um escore misto, que determina as chances de sobrevida do paciente considerando outros escores como o RTS e o NISS. Método: O estudo foi prospectivo e realizado no Hospital Regional do Alto Vale (HRAV) na cidade de Rio do Sul em Santa Catarina durante um período de sete meses. Os dados foram coletados dos prontuários dos pacientes politraumatizados que foram atendidos no período da pesquisa. As informações obtidas foram utilizadas para o cáculo do score NTRISS. Resultados: O estudo teve um total de 96 pacientes com média de idade de 33,4 anos. A maioria dos traumas foram contusos com 89,5%. Em 87,5% dos casos o Glasgow foi 15. A PAS máxima foi de 166 mmHg e a mínima foi zero e a PAD máxima foi 100 mmHg e a mínima foi zero. A FR variou de zero a 111. No cálculo do NTRISS a Ps menor que 70% ocorreu em 4 pacientes e somente 1 sobreviveu. Com relação aos outros 3 pacientes ambos foram entubados de imediato; 2 tiveram trauma crânio encefálico grave e 1 apresentou perda de massa cefálica. O outro óbito foi por trauma hepático grave pelo laudo do IML. Conclusão: Com esse estudo concluiu-se que a Ps estimada pelo NTRISS foi confirmada em 94,7% dos casos.

Palavras-Chave:

Trauma. TRISS. NTRISS.

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Autores

Gabriela Delatorre Gomes

Gabriela P. Sassi

Rafaela Orikba

Ricardo Panico Rizzi Luiz

Augusto Fey

ESTUDO COMPARATIVO DO FAST (FOCUSED ASSESSMENT WITH SONOGRAPHY FOR TRAUMA) REALIZADO POR MÉDICO RESIDENTE DE CIRURGIA GERAL E MÉDICO RADIOLOGISTA

Introdução: O FAST é uma alternativa eficaz do primeiro atendimento a politraumatizados, podendo ser realizado na sala de trauma, por médicos não radiologistas, com treinamento prévio. Objetivo: Avaliar a sensibilidade e a especificidade do FAST realizado pelos médicos residentes do primeiro ano em cirurgia geral no atendimento inicial do paciente com trauma abdominal fechado. Métodos: Estudo prospectivo realizado no Hospital Regional Alto Vale no período de maio de 2010 a janeiro de 2011, comparando o resultado do FAST realizado pelo médico residente em cirurgia geral com o resultado obtido pelo médico radiologista e com a presença ou não de lesão intra-abdominal, confirmada pela tomografia computadorizada ou laudo da cirurgia. Resultados: Foram avaliados 45 pacientes. A principal causa de trauma abdominal fechado para indicação do exame foi acidente de trânsito. Em 11 pacientes foi confirmada alguma lesão intra-abdominal. A principal lesão encontrada foi esplênica (54,5%). O exame realizado pelo médico radiologista teve uma sensibilidade de 90,9% e uma especificidade de 96,8% na detecção de líquido livre intraperitoneal. Quanto ao exame realizado pelo médico residente, a sensibilidade e a especificidade foram de 63,6% e 93,7%, respectivamente. Conclusão: O FAST realizado pelo médico radiologista apresentou uma sensibilidade e especificidade semelhantes ao encontrado na literatura, mostrando-se um bom método de avaliação inicial do paciente com trauma abdominal fechado em nossa instituição. Porém a sensibilidade do exame realizado pelo médico residente em cirurgia geral foi baixa, com um percentual elevado de exames falsonegativos.

Palavras-Chave:

FAST. ATLS. Politraumatizados.

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Autores

Marcos Daniel Nuñes

Gabriela Delatorre Gomes

Lucas Baptista da Silva

Rafaela Oribka

Luis Cláudio Hobus

Diego do Nascimento Mussolin

Lúcio Henrique Pedri

Daniel Corrêa Doerner

Ricardo Panico Rizzo Luiz

Augusto Fey

CULTURA E TESTE DE SENSIBILIDADE A ANTIBIÓTICOS EM PERITONITES SECUNDÁRIAS NO HOSPITAL REGIONAL ALTO VALE (HRAV)

Introdução: A peritonite secundária é caracterizada pela presença de líquido na cavidade abdominal, com flora predominantemente polimicrobiana. O tratamento preconizado é a abordagem cirúrgica associada ao uso de antibióticos, de forma empírica inicialmente e posteriormente adequada ao antibiograma. O Objetivo desta pesquisa é reconhecer a flora bacteriana, bem como sua sensibilidade aos antibióticos, nos pacientes com peritonite secundária deste hospital. Método: Foi realizado um estudo prospectivo, num período de um ano, sendo investigada a flora bacteriana e a sensibilidade antibiótica, da secreção abdominal de pacientes com peritonites secundárias, operados pelo Serviço de Residência Médica em Cirurgia Geral do Hospital Regional Alto Vale (HRAV) em Rio do Sul, SC. Resultados: Encontrou-se 52 pacientes com peritonites secundárias neste período, sendo que em 33 deles a cultura foi positiva e destes, 28 o germe isolado foi E.coli. O antibiograma demonstrou sensibilidade de 100% para amicacina, 91% para ciprofloxacino, 87% para gentamicina e 84,8% para levofloxacino. A ampicilinasubactan apresentou resistência de 46,6% na presente amostra. Conclusão: A bactéria predominante neste grupo de pacientes foi a Escherichia coli, apresentando sensibilidade adequada aos medicamentos utilizados nesta instituição.

Palavras-Chave:

Peritonite. Antibiótico. Flora bacteriana.

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Autores

Gabriela Delatorre Gomes

Marcos Daniel Nuñes

Patrícia Ferrarini Gusela

Lucas Baptista da Silva

Augusto Fey

Rafaela Oribka

Ricardo Panico Rizzo Luiz

Luis Cláudio Hobus

Daniel Corrêa Doerner

Diego do Nascimento Mussolin

SEDAÇÃO COM PROPOFOL EM ENDOSCOPIA DIGESTIVA ALTA: UMA ANÁLISE DE MIL EXAMES

Objetivo: Analisar a segurança do uso do propofol para sedação em procedimentos de endoscopia do trato gastrointestinal alto. Métodos: Foram analisados mil pacientes durante sedação com propofol em procedimentos endoscópicos realizados na SEDAVE (Serviço de Endoscopia Digestiva Alto Vale). Foi monitorada a pressão arterial diastólica e sistólica, frequência cardíaca, oximetria e condições de alta destes pacientes. Resultados: Nenhum dos pacientes observados apresentou complicações significativas durante o procedimento. Foram observadas apenas pequenas variações na pressão arterial e na frequência cardíaca, que não causaram desconforto aos pacientes. Conclusão: O propofol demonstrou ser uma droga segura durante a sedação consciente dos pacientes submetidos a procedimentos endoscópicos.

Palavras-Chave:

Endoscopia. Sedação. Propofol.

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Autores

João Vilson Cláudio Teixeira

Augusto Fey

Maria Julia Corbetta Machado

Édio Zeferino

Mauro Holstein

Patricia Aparecida Moreira

ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS DAS TIREOIDECTOMIAS REALIZADAS NO HOSPITAL REGIONAL ALTO VALE EM RIO DO SUL / SC

Introdução. As patologias tireoidianas apresentam elevada prevalência e um amplo espectro de manifestações clínicas, sendo a tireoidectomia o tratamento indicado em inúmeras situações, com baixa morbidade e mortalidade. O objetivo deste estudo foi avaliar o perfil epidemiológico das tireoidectomias realizadas no Hospital Regional Alto Vale, na cidade de Rio Do Sul (SC), entre o período de 01 de janeiro de 2012 e 31 de dezembro de 2013. Metodologia. Foi realizado um estudo analítico, retrospectivo, analisando 71 prontuários de pacientes submetidos à tireoidectomia eletiva no HRAV entre o período de 01 de janeiro de 2012 e 31 de dezembro de 2013. Os pacientes foram analisados de acordo com sexo, idade, procedência, tipo de cirurgia realizada, complicações pósoperatórias. Resultados. Na série estudada, 84,5% eram do sexo feminino. A idade média dos pacientes foi de 50 anos. Com relação à procedência, houve predomínio da cidade de Rio do Sul com 32,3% dos casos. A tireoidectomia total foi o procedimento realizado em 100 % dos casos. As complicações encontradas foram hipocalcemia em 9,8 % dos casos. Foram observados 2 casos de hematoma sendo estes reoperados e não houve óbitos. O estudo anatomopatológico revelou um predomínio de patologias benignas em 78,8 %, com uma prevalência de 21,2% de patologias malignas. Conclusão: As tireoidectomias realizadas no Hospital Regional Alto Vale apresentam perfis epidemiológicos e taxas de complicações semelhantes aos encontrados na literatura, com baixa morbidade e mortalidade.

Palavras-Chave:

Perfil epidemiológico. Tireóide. Tireoidectomia.

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Autores

Diogo Alerto Valandro Longoni

Diego do Nascimento Mussolin

Marcos Daniel Nuñes

Gabriela Delatorre Gomes

Augusto Fey

Rafaela Oribka

Lucas Baptista da Silva

Ricardo Panico Rizzo Luiz

Luis Cláudio Hobus

Daniel Corrêa Doerner

Ludovico Senen Jr